Colágeno oral funciona?

Pergunta difícil, hein! O colágeno, quando reposto na dose correta (2,5g de Verisol ou 10g de Peptan), nas pacientes que se alimentam corretamente (com os cofatores necessários para a produção de colágeno, como a vitamina C e o Zinco), parece funcionar, sim!

Apesar de toda a propaganda e pressão da indústria farmacêutica, são poucos e não muito bem-feitos os estudos científicos realizados avaliando o real efeito que a reposição oral tem na nossa pele.

O mais importante é alinhar as expectativas: o seu uso prolongado (acima de 6 meses) parece proporcionar uma melhora global da hidratação e firmeza da pele, porém não produz efeito lifting.

O estímulo de colágeno localizado que os bioestimuladores de colágeno (Radiesse e Sculptra) ou ultrassom microfocado proporcionam é muito mais potente que a ingesta oral.

Eu recomendo sua ingestão para as pacientes que já possuem uma rotina de skincare bem estabelecida ou que estão realizando protocolos de estímulo de colágeno. Gosto de uma analogia simples: assim como o uso de whey protein (suplemento de proteína) isolado não vai fazer alguém ganhar massa muscular sem o exercício físico, o colágeno oral será muito mais bem usado caso já estejamos realizando um estímulo a sua produção.

Lembrando que, hoje em dia, além das formas em pó tradicionais, temos as versões em shot, gomas e até com chocolate. O colágeno pode ser ingerido em qualquer hora do dia, mas costumo recomendar após a última refeição, para potencializar a sua absorção.

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